Alergias de primavera: saiba mais e como se prevenir

Com a chegadada primavera, os dias ficam mais longos, as temperaturas se tornam agradáveis e as flores começam a enfeitar jardins e paisagens. No entanto, esse cenário encantador também traz um incômodo comum para muitas pessoas: as alergias sazonais. O aumento do pólen no ar, típico dessa época, pode desencadear espirros, coceira nos olhos, coriza e outros sintomas desconfortáveis. Entender por que isso acontece e como minimizar esses efeitos é essencial para manter a saúde e o bem-estar durante a estação.

"A primavera é a estação do ano marcada pelo florescimento das plantas e, com isso, há uma maior concentração de pólen no ar. Além disso, costuma ser uma estação de clima mais seco, ou seja, de baixa umidade no ar. Esses dois fatores contribuem para que reações alérgicas, como rinite alérgica, conjuntivite alérgica e crises de asma, se tornem mais frequentes, principalmente em pessoas predispostas", explica a médica Daniele Rossi, da equipe técnica do Kurotel.

De acordo coma Dra. Daniele, as substâncias mais comuns que causam alergias durante a primavera são o pólen (partículas microscópicas liberadas por flores, árvores e gramíneas) e outros alérgenos presentes no ambiente, como poeira, ácaros, mofo e poluentes. Nessa estação, o ar mais seco favorece a dispersão dessas partículas, que se espalham com mais facilidade pelos ambientes e podem desencadear irritação e inflamação das vias respiratórias, como a cavidade nasal, garganta e pulmões, aumentando o risco de crises alérgicas.

Principais sintomas alérgicos
‍A médica Daniele Rossi observa que os sintomas mais comuns das alergias de primavera, ou alergias sazonais, incluem espirros frequentes, coceira no nariz e na garganta, coriza, congestão nasal, coceira nos olhos, vermelhidão ocular, lacrimejamento, tosse seca e cansaço ao realizar esforços físicos. São sintomas diretamente relacionados à irritação das vias aéreas e dos olhos.

E como diferenciar os sintomas de uma alergia dos de um resfriado ou gripe? Segundo a especialista, embora alguns sintomas sejam semelhantes, sinais mais intensos, como febre, dores no corpo e mal-estar geral, costumam estar presentes apenas em casos de resfriado ou gripe. "Além disso, se os sintomas persistirem por semanas sem sinais de agravamento, é mais provável que se trate de uma alergia. É importante que o diagnóstico seja realizado de forma correta por um médico, especialmente se os sintomas forem recorrentes, intensos ou comprometerem a qualidade de vida", orienta.

Justamente por esses sintomas poderem causar confusão, é essencial entender quem está mais vulnerável a esse tipo de reação alérgica. A Dra. Daniele Rossi explica que os principais grupos com maior risco de desenvolver ou sofrer com alergias de primavera são: pessoas com histórico prévio de alergias, como asma e rinitealérgica crônica; crianças, cujo sistema imunológico ainda está em desenvolvimento; idosos, que têm o sistema imunológico menos responsivo; pessoas expostas a ambientes com alta carga de alérgenos, como aquelas que trabalham ao ar livre; e moradores de grandes centros urbanos, onde a poluição atmosférica é naturalmente mais intensa.

Prevenindo as crises alérgicas
‍Para evitar o desconforto causado pelas alergias típicas da primavera, é essencial adotar medidas preventivas eficazes. A médica do Kurotel observa que prevenir essas crises alérgicas exige evitar os alérgenos e adotar cuidados simples no dia a dia. Ela informa que mudanças no estilo de vida e medidas naturais podem complementar o tratamento das crises alérgicas e contribuir para a sua redução. Algumas estratégias não medicamentosas eficazes são:

- Manter janelas fechadas nos horários de maior liberação de pólen (manhã e fim da tarde);
- Usar filtros ou purificadores de ar;
- Manter os ambientes limpos e arejados (limpar os ambientes com pano úmido);
- Reduzir objetos que acumulam poeira (como tapetes e cortinas);
- Trocar e lavar roupas de cama com frequência;
- Lavar o rosto e as mãos ao chegar da rua para remover pólen e poluentes acumulados;
- Adotar a higiene nasal com soro fisiológico para limpar as vias respiratórias;
- Ter uma alimentação equilibrada (isso fortalece o sistema imunológico e ajuda o organismo a lidar melhor com os gatilhos alérgicos);
- Manter uma boa hidratação e praticar atividade física regularmente, o que contribui para a saúde respiratória;
- Evitar atividades externas em dias secos e com muito vento.

"A combinação de cuidados ambientais, hábitos saudáveis e acompanhamento com um profissional especializado é a forma mais segura e eficaz de controlar as alergias", afirma a profissional.

Tratamentos disponíveis
‍Conforme a Dra. Daniele Rossi, o tratamento das alergias sazonais inclui medicamentos de ação rápida, como os anti-histamínicos orais, que aliviam sintomas como espirros, coriza, coceira e lacrimejamento, além dos descongestionantes, orais ou nasais, que devem ser usados por curto período e com cautela, devido ao risco de efeito rebote e de efeitos colaterais.

"Os corticoides tópicos nasais também são eficazes para controlar a inflamação e prevenir crises. Em casos persistentes ou com resposta insatisfatória ao tratamento convencional, a imunoterapia (vacinas para alergia) pode ser indicada. Lembrando que todo tratamento medicamentoso deve ser prescrito por um médico. Além disso, as medidas não farmacológicas são fundamentais, como evitar a exposição a alérgenos, manter os ambientes limpos e ventilados e adotar hábitos simples, como lavar as mãos e o rosto após exposição ao ar livre", recomenda.

Mas afinal, quando saber qual é o momento certo de procurar ajuda médica? Como destaca a Dra. Daniele, é importante buscar atendimento diante de sintomas persistentes e recorrentes, piora na qualidade de vida (como dificuldade para dormir ou realizar atividades diárias), crises alérgicas frequentes, agravamento das reações alérgicas e uso constante de medicamentos para alívio dos sintomas."

As alergias podem se tornar crônicas e impactar negativamente a qualidade de vida. Em alguns casos, podem evoluir para quadros mais graves, como crises de asma, infecções respiratórias de repetição ou até reações anafiláticas - mais comuns em alergias alimentares ou medicamentosas", afirma.

A médica enfatiza que sintomas como falta de ar, tosse persistente e chiado no peito merecem atenção, pois podem indicar complicações respiratórias. "A avaliação com um alergista é essencial não apenas nos casos mais graves, mas igualmente importante quando houver dúvidas sobre o diagnóstico ou a necessidade de testes alérgicos, permitindo um tratamento mais preciso e individualizado", orienta.

Como o Kur pode ajudar?
‍O Kurotel, melhor spa médico das Américas, pode ser um grande aliado no tratamento de pessoas com alergias sazonais, oferecendo um ambiente propício para a melhora dos sintomas ao combinar cuidados naturais e terapias integrativas. Com práticas que incluem alimentação saudável, atividades ao ar livre em contato com a natureza e técnicas de relaxamento, o Kur ajuda a fortalecer o sistema imunológico. Além disso, o acompanhamento multidisciplinar, envolvendo profissionais de saúde, contribui para um tratamento personalizado que melhora a qualidade de vida. Clique aqui e saiba mais.

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Dra. Daniele dos Santos Rossi - Formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grandedo Sul, em 2018, e pós-graduada em Dermatologia Clínica pelo Instituto Brasileiro de Ciências Médicas (IBCMED) em 2022 - CREMERS 45962

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